//SOCICOM: uma década a serviço da Comunicação no Brasil

SOCICOM: uma década a serviço da Comunicação no Brasil

Uma breve história

As efemérides são sempre momentos especiais de celebração, que “[…] aguçam o sentimento de preservação da memória coletiva”, mas e também “[…] são propícias à lembrança dos tempos vividos e ao balanço da trajetória percorrida pelos seus protagonistas[2]”. Neste sentido, o reconhecimento das contribuições da Socicom (Federação Brasileira das Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação), nos seus 10 anos de existência, reflete parte importante do cenário comunicativo no Brasil e dos protagonistas que viabilizaram sua criação, mas alerta para os principais desafios que ainda precisam ser enfrentados.

Maria Cristina Gobbi

Fundada em 02 de setembro de 2008, em Natal – RN, região do Nordeste brasileiro, trouxe como repto inicial o desenvolvimento de ações destinadas ao fortalecimento, consolidação e reconhecimento da Comunicação como uma grande área de conhecimento, atuando de forma conjunta com instituições responsáveis por políticas públicas de ciência e tecnologia no país, bem como junto aos órgãos reguladores e avaliadores do ensino superior em nível de graduação e de pós-graduação.

A Socicom tem trabalhado conjuntamente com organismos e entidades governamentais, instituições de ensino e de pesquisa, associações científicas e acadêmicas, entre outros, tanto nacionais como internacionais, buscando não somente fazer um mapeamento do estado da arte da comunicação no Brasil, mas e também refletir de forma conjunta com estes organismos ações que possam ajudar a desenhar as diretrizes que norteiam a formação na área da Comunicação.

Representa e é integrada por um conjunto de associações científicas e acadêmicas que congregam pesquisadores do Brasil e de países como Portugal, Espanha, Argentina, Inglaterra, Estados Unidos, França, para citar alguns. Este grupo multifacetado atua nos cursos de comunicação e nos programas de pós-graduação do país, sendo responsável por investigações que tratam dos mais variados temas da área, com o emprego de metodologias múltiplas, referenciais teórico-práticos diversificados e em amplos cenários midiáticos, que vão desde a construção teórico-conceitual em estudos específicos, nos múltiplos suportes comunicativos (rádio, TV, cinema, revista, internet, fotografia etc.), como nas práxis, oriundas das formações específicas na área.

A Socicom realizou, ao longo da primeira década, diversas atividades tais como: seminários anuais de integração nacional, com a participação das diversas entidades de comunicação do Brasil, que formam a Socicom; tem acento no comitê Gestor da Internet do Brasil e nos grupos de discussões sobre a digitalização da Televisão e do Rádio; participou de forma ativa, através de seus integrantes, da definição das diretrizes curriculares dos cursos de Jornalismo e de Relações Públicas e tem trabalho para a fixação dos motes de formação para o rádio e realizou a pesquisa “Panorama da Comunicação no Brasil”, nos anos 2010, 2011-2012 e 2012-2013, resultado de um protocolo de cooperação entre o IPEA (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicada), órgão da Casa Civil da Presidência da República e a Federação, que objetivou sistematizar, inventariar e diagnosticar a produção científica nos segmentos e nas redes de comunicação nacionalmente institucionalizados e/ou publicamente legitimados, possibilitando a determinação de indicadores nacionais sobre a produção do conhecimento comunicacional. Os resultados podem ser consultados nos 11 volumes que estão disponíveis para download gratuito, na página da Entidade.

Suas ações no período não pararam. Tem participado de forma ativa do FCHSSA (Fórum das Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas), que objetiva a consolidação de uma política de ciência, tecnologia e inovação voltada para as Humanidades. Publicou nos anos de 2012 e 2013 o Anuário de Ciências da Comunicação; produziu as Séries Socicom Debate e Socicom Entevista e tem editado mensalmente o informativo Socicom, que esse mês de maio de 2018 está em sua 51º edição. Todo esse material está disponível para download gratuito na página-web[3] da Socicom.

No âmbito internacional a Socicom tem fomentado iniciativas de estímulo à cooperação entre instituições congêneres. Nesse sentido, uma das primeiras ações da Federação voltada à internacionalização foi sua integração à Confederação Ibero-americana das Associações Nacionais e Regionais de Ciências da Comunicação. As iniciativas internacionais da Socicom se apresentam na perspectiva de integrar o Brasil a outros espaços de produção de conhecimento na área. E neste sentido teve presença marcante no movimento de criação da Confibercom (Confederação Ibero-Americana das Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação), entidade fundada para desenvolver ações estratégicas capazes de promover o reconhecimento e a valorização da produção científica ibero-americana perante a comunidade mundial, conforme os termos do “Protocolo de Guadalajara”, assinado em 23 de novembro de 2007, por 10 entidades representativas do campo comunicacional ibero-americano, reunidas no México, durante o X IBERCOM (Encontro Ibero-americano de Comunicação).

Do mesmo modo, tem participado de atividades realizadas por entidades megarregionais, como: ALAIC (Associação Latino-Americana de Investigadores da Comunicação), Felafacs (Federação Latino-Americana de Faculdades de Comunicação Social), Assibercom (Associação Ibero-americana de Comunicação) e Lusocom (Federação Lusófona de Ciências da Comunicação). No âmbito das representações dos países, podem ser citadas as ações realizadas com as instituições: Aboic (Associação Boliviana de Investigadores da Comunicação), AMIC (Associação Mexicana de Investigadores da Comunicação), Fadeccos (Federação Argentina de Carreiras de Comunicação Social), Anglocom (Associação Angolana de Estudos da Comunicação), Amescom (Associação Moçambicana de Estudos da Comunicação), ASGIC (Associação Galega de Investigadores da Comunicação), Invecom (Asociación Investigadores Venezolanos de la Comunicación), Sopcom (Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação), AE-IC (Asociación Española de Investigación de la Comunicación), entre outras. Mais uma atuação importante nessa primeira década foi a organização do I Congresso Mundial da Confibercom (Confederação Ibero-americana de Comunicação), da qual a Socicom é instituição fundadora.

 

Estratégias, articulações e gestão

Uma trajetória marcada por ações estratégicas e articuladas não se faz sem a presença marcante de pessoas e neste sentido foram várias as contribuições recebidas. Porém, dois destaques são importantes. José Marques de Melo, que tem sido, de forma incansável, um incentivador de iniciativas que objetivam a cooperação entre instituições nacionais e internacionais da área e Margarida Maria Kroling Kunsch, que com seu trabalho incansável, poder de articulação e persistência para as múltiplas iniciativas da Entidade, tanto no país, como no exterior, tem conseguido dar continuidade as ações propostas. Igualmente respeitável é o trabalho perseverante das equipes que têm integrado a diretoria da Socicom, em todas as suas gestões[4].

Neste breve diagnóstico dos dez anos de existência da Entidade pode-se afiançar que suas ações têm sido coroadas por êxitos. A Federação tem trabalhado no sentido do respeito aos múltiplos campos que congregam a grande área da Comunicação e os resultados têm possibilitado a ampliação do conhecimento e da cooperação entre seus diversos integrantes e agentes, focalizando problemas comuns e ações coordenadas para a melhoria da área. Igualmente, é necessário afirmar que a Socicom tem cumprido de forma extraordinária “[…] a função de representar de modo articulado os interesses das associações frente aos órgãos públicos e privados, de modo a contribuir para a constante melhoria da qualidade e da diversificação do ensino e da pesquisa em Comunicação realizada no Brasil[5]”.

Findo esse breve panorama de realizações, os desafios para a próxima década são muitos, e estão no planejamento de continuidade da atual e das próximas gestões. Alguns se fazem urgentes, tais como: a ampliação do diálogo com a sociedade civil, por meio das entidades representativas da indústria, do comércio, das profissões, da sociedade civil, dos movimentos populares e outros segmentos, como as indústrias midiáticas, as agências e empresas de comunicação no setor terciário, que atuam nos ramos da mídia e da comunicação social, considerados estratégicos. Do mesmo modo, é necessária e urgente a atuação da Federação na assistência da excelência do ensino superior de comunicação no Brasil, na defesa e no fortalecimento da universidade pública, gratuita e de qualidade. Outros pontos igualmente importantes e que devem estar na agenda para a próxima década de forma a permitir sua continuidade e representatividade são, por exemplo, a ampliação do diálogo com o Estado através de suas representações na área, objetivando o fortalecimento da comunicação no Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia do país e a intensificação do diálogo com a comunidade internacional, entre outros pontos.

Finalmente, para fechar essa breve retrospectiva, é importante deixar registrado o grupo que atualmente compõe a Socicom.  São as instituições,

 

Instituições integrantes SOCICOM[6]

Logotipo Associação
Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e Relações Públicas (Abrapcorp)

Criada no dia 13 de maio de 2006 com a principal finalidade de estimular o fomento, a realização e a divulgação de estudos avançados dessas áreas no campo das Ciências da Comunicação. Tem como objetivos: contribuir para o desenvolvimento intelectual de seus associados por meio de intercâmbio de conhecimentos e experiências, contribuir para uma maior valorização e democratização de atividades no ambiente acadêmico, profissional e social, representar os interesses de seus associados perante a sociedade e congregar pesquisadores de qualquer área do conhecimento que tenham por objeto de estudo a comunicação sob todas as suas perspectivas e aplicações, em especial aqueles que se dedicam ao estudo da Comunicação Organizacional e das Relações Públicas

Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia (Alcar)

Constituída formalmente no dia 5 de abril de 2001, a associação pretende retomar o trabalho realizado, no início do século XX, pelo historiador Alfredo de Carvalho, que realizou a primeira pesquisa integrada sobre a imprensa brasileira. Inclui a atualização do inventário da imprensa brasileira, deseja-se completar as lacunas deixadas pela equipe de 1908 e avançar esse inventário. Pretende-se realizar a interpretação dos dados acumulados, construindo indicadores capazes de balizar o trabalho dos historiadores e dos cientistas da comunicação.

Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação (ABPEducom)

Entidade de caráter educativo, científico-cultural, interdisciplinar, de âmbito nacional, sem fins lucrativos, com duração de tempo indeterminado, regida por legislação e estatuto próprio, destinada a reunir profissionais e pesquisadores da educomunicação. A ABPEducom surgiu das conclusões dos trabalhos da reunião de especialistas na interface Comunicação/Educação ocorrida em Recife (PE), no dia 2 de setembro de 2011, durante o I Colóquio de Professores, quando houve a redação da proposta de estatuto para a associação.

Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom)

Fundada no dia 12 de dezembro de 1977 é uma instituição sem fins lucrativos, destinada ao fomento e à troca de conhecimentos entre pesquisadores e profissionais atuantes no mercado. Estimula a produção científica entre mestres, doutores alunos e recém-graduados em comunicação.
Preocupa-se com o compartilhamento de pesquisas e informações de forma interdisciplinar, e para isso promove um Congresso Nacional, considerado o maior e de mais prestígio na área de pesquisa em Comunicação. A instituição também é responsável por lançar livros e revistas especializados em Comunicação.

Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor)

Associação criada em novembro de 2003 e busca agregar estudiosos, tem como propósito atuar em conjunto com todas as demais associações científicas, acadêmicas e profissionais já existentes e pretende estimular a articulação de uma rede nacional de pesquisadores em jornalismo a fim de que se possa constituir um lugar privilegiado, tanto para a apresentação de trabalhos, quanto para a formação de redes para pesquisas específicas. Consolidou-se como o principal fórum brasileiro para discussões acadêmicas do jornalismo como campo científico. Atualmente, a SBPJor tem mais de 300 associados.

Associação Brasileira de Pesquisadores em Publicidade (ABP2)

A ABP2 surgiu em 2010 e tem como objetivos fortalecer a Comunicação e a publicidade como campos do saber, desenvolvendo ações para sua consolidação, como grande área de conhecimento, perante à comunidade acadêmica e aos órgãos gestores de ciência e tecnologia, representar os associados junto às instituições responsáveis pelas políticas públicas de ciência e tecnologia, aos órgãos reguladores e avaliadores do ensino superior e às agências de fomento à pesquisa científica, artística e tecnológica no país; desenvolver ações destinadas a melhorar a qualidade e a diversificação dos aspectos profissionais, contribui para assegurar as condições para o seu funcionamento no país, fomentar iniciativas para estimular a cooperação entre instituições congêneres e beneficiar espaços regionais ou segmentos disciplinares considerados estratégicos, além de promover o diálogo da área com as entidades representativas.

Capítulo Brasil da União Latina de Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura (ULEPICC – Brasil)

Fundada em março de 2004, é uma associação civil, sem fins lucrativos que visa reunir pesquisadores e profissionais atuantes na área de Economia Política da Comunicação, da Informação e da Cultura. Uma de suas principais metas é estimular o debate da Economia Política da Comunicação, Informação e Cultura e visa contribuir para a reflexão pluralista sobre os problemas emergentes da Comunicação e o aperfeiçoamento e a revitalização intelectual dos sócios, realizando o intercâmbio de experiências entre os pesquisadores da área.

Constitui-se como uma seção nacional da organização internacional Unión Latina de Economia Política de la Información, la Comunicación y la Cultura (ULEPICC-Federeção) que visa congregar pesquisadores do mundo latino.

Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura (ABCiber)

Tem como objetivo reunir professores e profissionais da área de jornalismo para debater e encaminhar propostas sobre questões inerentes à formação do jornalista profissional. Qualidade da formação, diretrizes curriculares, laboratórios, teoria e técnica do jornalismo, pesquisa, desenvolvimento de novas habilidades e tecnologias, ética e legislação, mercado de trabalho são as principais questões que envolvem a formação jornalística e para as quais os participantes do Fórum buscam o desenvolvimento e a melhoria.

O FNPJ é hoje importante entidade representativa de um número de professores estimado – em 2011 – em mais de sete mil profissionais do ensino superior, atuando em aproximadamente 350 cursos de graduação, distribuídos em todas as unidades da Federação.

Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (ABEJ/FNPJ)

Tem como objetivo reunir professores e profissionais da área de jornalismo para debater e encaminhar propostas sobre questões inerentes à formação do jornalista profissional. Qualidade da formação, diretrizes curriculares, laboratórios, teoria e técnica do jornalismo, pesquisa, desenvolvimento de novas habilidades e tecnologias, ética e legislação, mercado de trabalho são as principais questões que envolvem a formação jornalística e para as quais os participantes do Fórum buscam o desenvolvimento e a melhoria.

Fórum Brasileiro de Ensino de Cinema e Audiovisual (Forcine)

É uma sociedade civil sem fins lucrativos que congrega e representa de forma permanente as instituições e os profissionais brasileiros dedicados ao ensino de cinema e audiovisual. Visa o desenvolvimento e o fortalecimento dessa atividade.

Entre os eixos de ação prioritários do Forcine está o reconhecimento pelos agentes da indústria audiovisual e pelo poder público do papel fundamental das escolas de cinema e audiovisual como geradoras de inovação e qualificação capazes de fortalecer o setor e, também, como produtoras de conteúdo.

Rede de Estudos e Pesquisas em Folkcomunicação (Rede Folkcom)

É uma organização não governamental que busca o desenvolvimento de atividades ligadas a Folkcomunicação. A Rede realiza anualmente uma Conferência Internacional que reúne centenas de participantes. Além disso, a Rede promove seminários regionais, e atividades de pesquisa em diversas Universidades do País.

Nos últimos anos, seus trabalhos são voltados não só para unir os muitos pesquisadores do Brasil como também para estimular a adesão de interessados provenientes de outros países. Além disso, vem despertando crescente interesse pela teoria folkcomunicacional, por parte dos jovens estudantes da área, mostrando-se instigante em seus objetos de pesquisa e em suas múltiplas temáticas.

Sociedade Brasileira de Profissionais e Pesquisadores de Comunicação Política e  Marketing Político (POLITICOM)

Iniciada em 2002, tem como missão promover a discussão sobre a importância da comunicação política e do marketing eleitoral, sistematizar os conhecimentos na área e promover a convergência entre acadêmicos e profissionais da área. A Politicom conseguiu crescer gradativa e sustentavelmente, culminando, no ano de 2008, na formação da primeira diretoria da Sociedade Brasileira dos Pesquisadores e Profissionais de Comunicação e Marketing Político.

Fonte: Site Socicom, 2018[7]

 

Em sua estrutura de funcionamento, a federação é constituída por um Conselho Deliberativo e uma Diretoria Executiva, composta por

DIRETORIA DA SOCICOM (Gestão 2016-2018) é composta pelos seguintes membros:

Ruy Sardinha Lopes (Presidente)

Cláudia Lago (Vice-presidente)

Maria José da Costa Oliveira (Diretora administrativa)

Nélia Rodrigues del Bianco (Diretora de relações nacionais)

Ana Regina Rêgo (Diretora de relações internacionais)

 

CONSELHO FISCAL:

Eneus Trindade Barreto Filho (ABP2)

Luciana Rodrigues (Forcine)

Maria Cristina Gobbi (Folkcom)

 

CONSELHO DELIBERATIVO:

Presidente: Margarida Maria Krohling Kunsch (Abrapcorp)

A SOCICOM tem sua sede na cidade de São Paulo, Av. Brigadeiro Luis Antonio, 2050 – conj. 36/38, no bairro da Bela Vista, região central da Cidade de São Paulo (junto à Estação Brigadeiro do Metrô e próximo à Avenida Paulista). Email: contato@socicom.org.br | 55 11 3091-8204).

 

Artigo publicado em 2018 por ocasião dos 10 anos da Socicom.

[1] Livre-docente em História da Comunicação e da Cultura na América Latina, Professora da UNESP (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho) e ex diretora da Socicom. Email: mcgobbi@terra.com.br.

[2] Texto de Prólogo de José Marques de Melo, disponível em GOBBI, Maria Cristina. A batalha pela hegemonia comunicacional na América Latina. 30 anos da ALAIC. São Bernardo do Campo: Umesp, 2008, p. 17.

[3] Disponível em: http://www.socicom.org.br

[4] Informações sobre as diretorias e as gestões da entidade estão disponíveis no site: www.socicom.org.br

[5] Princípios contidos no Estatuto da Entidade, disponível em: www.socicom.org.br.

[6] Idem, Ibidem.

[7] Disponível em www.socicom.org.br